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Brasil Projeto vai implantar em escolas, atividades voltadas ao combate à violência doméstica

Projeto vai implantar em escolas, atividades voltadas ao combate à violência doméstica

O Senado Federal aprovou um projeto de lei que cria a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher.

A proposta determina que escolas públicas e privadas estabeleçam, no calendário escolar, atividades voltadas para debates, como violência doméstica e Lei Maria da Penha. Autor da proposta, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirma que o tema deve ser passado desde a infância. “As crianças, principalmente os meninos, vão aprender lá, na base, na escola, que deve-se respeitar a mulher. Quando a mulher diz não, é não, mulher não é mercadoria, e a menina também vai aprender a se valorizar. A gente só tem a ganhar com tudo isso”. O texto define que o evento deve acontecer todos os anos no mês de março, data em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Durante os debates, profissionais da educação devem, inclusive, ensinar como as denúncias em caso de violência doméstica devem ser feitas.

Márcia Nogueira é diretora de uma escola particular em Brasília e concorda que a escola deve tratar deste tema com os alunos. “Eu acredito que a escola ajuda porque muda cultura, faz reflexão junto com a criança e acolhe a criança que pode estar sofrendo tanto abuso sexual, quanto violência doméstica. O ambiente escolar é propício para este acolhimento”.  Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que três mulheres registram boletim de ocorrência por agressão a cada dois minutos. Por dia, são, em média, 606 registros de lesão corporal e em boa parte dos casos, a agressão é dentro de casa, sob os olhos das crianças.

Por isso, o projeto também quer dar amparo psicológico para meninos e meninas que presenciam cenas de violência doméstica.  Segundo a secretária nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, o projeto de lei está em sintonia com ações adotadas pela pasta. “Inclusive, gostaríamos de ressaltar que estamos trabalhando na expansão do projeto Maria da Penha na escola, justamente para oferecer condições para que os educadores possam abordar o tema nas unidades escolares”, explica Cristiane Britto.  A psicóloga Múria Ribeiro, especialista em questões familiares, recomenda que em palestras com este tema, os professores devem ficar de olho na reação dos alunos. “Quando começam as palestras, o que a gente percebe é que tem crianças inseguras, com medo, que fogem, que não querem ir para aula porque vai mexer com algo interno. Então a observação, a escuta depois da palestra, o olhar clínico deste professor é muito importante para poder encaminhar essa criança para orientação educacional, para o conselho tutelar”. O projeto segue agora para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

Por Luis Ricardo Machado

Rede de Notícias Regional /Brasília

Imagem de akiragiulia por Pixabay 

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